quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Você compra moda ou estilo?
Eu acho que entendo pouco de moda. Como sou de uma área diferente, não vou me aventurar muito não, mas depois de ver alguns sites, blogs, caminhar no shopping e de entender como as tendências entram no mundo fashion uma questão fica confusa: qual o critério para a definição do que se torna in?
Esses dias a minha cult diva (pago pau sem nunca ter trocado um oi com ela), Vic Ceridônio, postou um vídeo de uma participação dela no It Mtv que iniciava com uma entrevista da modelo Carol Ribeiro com a estilista Cris Barros sobre a coleção dela. E foi assim que me deparei com uma declaração importante e intrigante de que o feeling era o que definia o make do desfile da coleção dela, notei quão subjetiva pode ser a definição do que é in para um fashionista.
Fazendo este post me lembro também da Miranda (vulgo Cruela. Hahahaha), interpretada por Maryl Streep, do "O Diabo veste Prada" numa cena fatídica. Não consegui localizá-la no youtube, mas quem viu vai se lembrar. É uma cena em que ela "sugere" à nova assistente que compre roupas (chiques) que estejam de acordo com a nova função (ser o capacho da Miranda), ela responde que nunca foi de ligar para moda e que não vai usar alo que foi ditado por alguém (com um ar "eu não gosto de gente burra e que só sabe falar de moda"), daí que a chefe rebate deixando bem claro que TUDO que ela está usando pode não estar in naquele momento, mas foi pensado por alguém que ditou o que alguém iria vestir (com a altivez digna da personagem). E apesar de preferir fazer a intelectual, nessa a Miranda bem ganhou. :S
Como a Ana do Twins, penso que o fashion de hoje é o brega de amanhã e que passados dois anos aquele cuspe pra cima cai na sua cabeça e você volta a usar o inimaginável. Ou seja, é um pêndulo que vai e volta e que quando volta vicia o olhar e o produto se torna habitué.
Eu entendo tudo isso mais ou menos como a definição do que você vai ler num jornal e revista. Tirando as notícias, acho que quase tudo que entra no jornal, ou seja, entrevistas, crítica, propanganda é programado intencionalmente.
Eu (e quem vem comigo levanta a mão!), por exemplo, não entendo o "Retorno das clogs", parece até nome de filme. ;) Minha mãe sempre gostou muito das clogs, ou tamancos( na minha versão dos fatos), mesmo fora de moda e eu perdi as contas de quantas vezes já saí em uma busca (insana, admito) de um tamanco para dar de presente e fazer a felicidade de Mommys, amada Mommys. :)
Não estou aqui profetizando contra o sucesso das clogs, mas assim como não acho que qualquer make combina com qualquer pessoa, acho que não é qualquer sapato que combina com qualquer tempo.
E você compra o que está no pé da Simpatiquinha Dieckman ou o que fica bem em vc?
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3 comentários:
Danielle, eu não compro tudo que está na moda não, até porque tem coisas que eu acho muito feio, ou que não vão ser confortáveis, ou que eu acho que depois vai ser difícil de encaixar com o que já tenho. Por isso que meu guarda-roupa tem roupas de anos, porque procuro peças mais neutras mesmo...
Beijos
Danielle,adoooro aquele discurso da Miranda sobre a industria da moda! É muito real, a produção dita tudo, e dita o consumo tbm, até o consumo de massa.
Quanto àquela menina, meu, alguma hora ela vai se dar mal feio! pode acreditar. Duvido que ela ria das pessoas, acho que ela deve viver acumulando cada vez mais uma onda de pessoas que a odeiam e isso vai chegar nela alguma hora, alguem vai denunciar..
Eu quase escrevi um email assim pra ela mas fiquei com medo da reação dela, vai que é uma doida varrida e começa a me perseguir? sei lah...
mas desencana, ela terá o dela logo.... essas coisas não duram...
beijinhos
Antonia
Dáfni, tem toda razão em não comprar tudo o que vê pela frente só pq é in.
Apóio vc.
Beijo.
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Antônia,
Tbm adoro aquele discurso.
Que bom que vc lembrou! :)
Já desencanei da menina, ela não vale o meu esforço.
Beijoca.
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